Os moradores do bairro da Paz, em Marabá no sudeste paraense, foram pegos de surpresa na tarde deste domingo (21). Um depósito de materiais de construção pegou fogo e destruiu grande parte dos materiais que estavam ali. As chamas logo chamaram a atenção dos moradores e a fumaça que se formou por conta do incêndio foi vista por boa parte da cidade.
Os moradores acionaram o 5º Grupamento Bombeiro Militar em Marabá que chegaram pouco depois do ocorrido. Por ação rápida dos bombeiros militares, exército e bombeiros civis, o fogo não se alastrou para as residências que ficam ao lado do empreendimento.
O local funcionava como uma espécie de deposito para diversos materiais para construção, entre eles tinta, thiner, lonas, forro e tubulação PVC e outros materiais considerados inflamáveis. Não houve vítimas.
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O incêndio de grandes proporções ocorreu na Rua Almirante Tamandaré no Bairro da Paz núcleo Cidade Nova. De acordo com o corpo de bombeiros, 75% do imóvel foi consumido pelas chamas e os prejuízos ainda não foram contabilizados.
O capitão Antunes, responsável pela ocorrência, relatou que a operação contou com a participação de mais de dez bombeiros militares, cinco bombeiros civis da prefeitura, seis policiais militares e quatro caminhões-tanque provenientes do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), do Exército, da Prefeitura e da Sinobras.
A causa do incêndio ainda é desconhecida, mas alguns moradores locais especulam que o fogo possa ter se originado em uma vegetação baixa próxima ao galpão. Capitão Antunes destacou que, devido à estrutura do prédio, não é possível confirmar essa hipótese no momento.
“A intensidade das chamas e as altas temperaturas aumentaram o risco de colapso do depósito. Para garantir a segurança dos bombeiros, foram feitas quatro aberturas laterais nas paredes do galpão, permitindo um combate mais eficaz ao incêndio”, relata.
“A situação foi agravada pela falta do Certificado de Licenciamento do CBMPA, que a empresa não possui. A última tentativa de regularização ocorreu em 2023, mas o processo não foi concluído, evidenciando uma falha no cumprimento das normas de segurança”, explica Antunes.
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