Vídeo: polícia fala de suposto estupro em escola de Marabá

A Delegacia Especializada de Atendimento a Criança e Adolescente (Deaca) instaurou inquérito policial para apurar um suposto crime de estupro ocorrido contra uma aluna de 5 anos, no Núcleo de Educação Infantil (NEI) Arco-Íris, em Marabá, sudeste do estado.

De acordo com a polícia, no último dia 2 deste, servidores da própria escola, localizada na Rua 05 de abril, na Marabá Pioneira, entraram em contato com a mãe da aluna e contaram que a criança foi ao banheiro e quando retornou para a sala de aula reclamou de dores na região genital.

“Professores pediram para que a mãe buscasse a criança e ela foi encaminhada para o Hospital Municipal de Marabá, lá surgiu a suspeita de um abuso sexual, prontamente os familiares procuraram a Polícia Civil”, informou o superintendente de Polícia Civil, delegado Vinícius Cardoso.

CONTEÚDO RELACIONADO:

• Vídeo: homem de 31 anos é estuprado quando saia de casa
• Acusado de estupro é preso após ameaçar mãe da vítima
• Acusado de estupro de vulnerável é preso pela PM

A mãe da aluna foi ouvida e a criança foi encaminhada para fins de escuta especializada, junto a um psicólogo.

Ainda segundo a polícia, a aluna foi levada para Polícia Científica para ser submetida a exame sexológico forense, que irá atestar ou não a ocorrência de violência sexual.

“A calcinha que a criança trajava no dia também foi encaminhada para fins de perícia, para fins de se observar se há presença de material biológico”, informou o policial.

A criança será novamente ouvida pela psicóloga da Fundação Parápaz. Além da mãe da criança, outros familiares da menina e servidores da escola serão ouvidos.

“É muito prematuro apontar a ocorrência de abuso ou não sem laudo pericial conclusivo. A criança foi encaminhada para exame e a gente está aguardando resultado. Não há suspeito. O caso segue em apuração”, ponderou o superintendente de Polícia Civil.

PROTESTO

Na tarde da última segunda-feira (6), familiares da menina protestaram em frente à escola, cobrando justiça. A coordenação da escola preferiu não falar sobre o caso.

VEJA VÍDEO ABAIXO!