![Giovanna Bezerra era considerada uma ótima aluna Imagem ilustrativa da notícia Aluna morta conseguiu emprego há 1 mês e queria ser advogada](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/830000/1200x0/jovem-ok_00833199_0_-t.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F830000%2Fjovem-ok_00833199_0_.jpg%3Fxid%3D2759803&xid=2759803)
A estudante Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, morta nesta segunda-feira (23), durante um ataque à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo, havia conseguido seu primeiro emprego há um mês, gostava de jogar vôlei e sonhava em ser advogada.
Os pais da adolescente estão abalados demais com a tragédia, segundo Reinaldo Lopes, vizinho da família. Ao Metrópoles, ele disse que a aluna assassinada dentro da escola era “adorável”.
Giovanna é a caçula de um casal de irmãos e havia acabado de receber seu primeiro salário, como auxiliar de escritório, o que era motivo de orgulho para todos que acompanhavam seu crescimento.
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“Estava trabalhando fazia um mês, recebeu o primeiro salário agora, no dia 20. É um sonho que se interrompe”, disse Lopes. “Ela tinha o sonho de ser advogada, gostava de jogar vôlei e brincava muito com o pessoal aqui. É uma pessoa extremamente família”.
Giovanna costumava esperar os amigos sentada em um banco na frente de sua casa para ir à escola. Aplicada, era considerada uma ótima aluna. “Ela era uma paz, por isso que foi embora. Deus recolheu porque era uma paz. Foi uma fatalidade, a gente entende isso, estava na frente do atirador e não era o alvo. Eram vários alvos. E acabou acontecendo”, afirmou o amigo.
![Giovanna Bezerra da Silva foi morta durante à Escola Estadual Sapopemba, em São Paulo](https://cdn.dol.com.br/img/inline/830000/767x0/jovem-ok-1_00833199_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F830000%2Fjovem-ok-1_00833199_0_.jpg%3Fxid%3D2759806%26resize%3D380%252C200%26t%3D1720171721&xid=2759806)
Lopes estava em casa quando uma das amigas com quem Giovanna ia para a escola voltou correndo na manhã desta segunda-feira, contando que havia ocorrido um tiroteio na escola. A jovem, segundo Lopes, não teve coragem de dar a notícia e só conseguiu dizer que não tinha achado a amiga.
Em seguida, os tios da jovem foram à escola em busca de informações e souberam que ela estava entre as vítimas. Eles seguiram para o Hospital Geral de Sapopemba, para onde os baleados foram levados e lá tiveram a confirmação da morte da sobrinha.
Lopes ressalta que a fama da Escola Estadual Sapopemba é ruim. “É uma bagunça”, diz. Ele relata que são frequentes os casos de briga entre alunos, muitas delas ocorrendo em uma quadra de esportes. “A direção é muito omissa”, afirmou.
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