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SÃO PAULO

Jovem morre carbonizada em casa; ex é principal suspeito

Débora, de 22 anos, já tinha medida protetiva contra ex-namorado; vizinhos dizem ter visto homem fugir com um galão

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Imagem ilustrativa da notícia Jovem morre carbonizada em casa; ex é principal suspeito camera Débora Almeida Monteiro mais uma vítima de feminicídio | Reprodução

Mais de 1.400 feminicídios foram registrados no Brasil em 2022, o que representa um recorde de uma mulher morta a cada seis horas por questões ligadas ao gênero, segundo o Monitor da Violência.

Mais uma jovem de 22 anos entrou para esta triste estatística. Ela morreu carbonizada dentro da casa onde morava, na Vila Maria, na zona norte de São Paulo, na noite da última terça-feira (11).

De acordo com a Polícia Militar, o ex-namorado da vítima, contra quem ela já possuía uma medida protetiva, é o principal suspeito do crime.

No fim da noite de terça-feira, vizinhos da moça, identificada como Débora Almeida Monteiro, escutaram um barulho de explosão e correram em direção às chamas, que vinham da casa da vítima.

Segundo o proprietário do imóvel, que não quis se identificar, ao chegarem à residência, os moradores da região perceberam uma nuvem de fumaça preta vinda da área onde ficava a cama da jovem.

Com o uso de baldes de água, os vizinhos conseguiram apagar o fogo; em seguida, localizaram Débora, já morta, deitada no local.

O Corpo de Bombeiros afirmou que a corporação foi acionada para uma ocorrência de incêndio em residência.

Débora vinha sofrendo ameaças do ex
📷 Débora vinha sofrendo ameaças do ex |Reprodução

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Segundo informações iniciais de solicitantes, moradores da região ligaram para o 193 e disseram sentir o odor de gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido popularmente como gás de cozinha.

Três viaturas da corporação foram encaminhadas ao endereço e, na chegada ao local, encontraram o corpo da mulher carbonizado na cama.

Ainda de acordo com o proprietário do imóvel alugado por Débora, moradores da região que estavam próximos do imóvel relataram ter visto um homem de capuz fugindo do local com um galão nas mãos.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados para auxiliar na investigação.

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