![Trabalhadores atuavam com jornadas exaustivas de trabalho Imagem ilustrativa da notícia Justiça condena cinco pessoas de comunidade religiosa](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/800000/1200x0/PF-OK-3_00801240_0_-t.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F800000%2FPF-OK-3_00801240_0_.jpg%3Fxid%3D2589912&xid=2589912)
A Justiça Federal condenou cinco pessoas de uma comunidade religiosa acusadas de diversos crimes, entre os quais trabalho escravo, crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, bem como tortura.
Eles foram presos no dia 30 de junho de 2022, durante uma operação da Polícia federal deflagrada nos municípios de Tucuruí e Baião, na região sudeste e nordeste do estado, que cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão. A ação foi denominada de “São Lucas”.
![Comunidade religiosa alvo da ação](https://cdn.dol.com.br/img/inline/800000/767x0/PF-OK-1_00801240_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F800000%2FPF-OK-1_00801240_0_.jpg%3Fxid%3D2589915%26resize%3D380%252C200%26t%3D1719739329&xid=2589915)
Na sentença do processo, que não corre mais em segredo de justiça, mostra que um dos acusados foi condenado a nove anos e três meses de reclusão e outros quatro suspeitos foram condenados a 29 anos e nove meses de prisão.
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Operação
A operação que resultou na prisão dos acusados cumpriu cinco mandados, sendo dois de prisão preventiva e três de prisão temporária, além de quatro de busca e apreensão nos municípios de Tucuruí e Baião.
O objetivo da ação foi combater a submissão de trabalhadores à condição análoga à de escravo. Também estão sendo investigados crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, bem como tortura, em ação conjunta com MPF, MPT, Ministério do Trabalho, PRF e outros órgãos.
![Ação da Polícia Federal resultou na prisão de cinco pastores](https://cdn.dol.com.br/img/inline/800000/767x0/PF-OK-2_00801240_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F800000%2FPF-OK-2_00801240_1_.jpg%3Fxid%3D2589916%26resize%3D380%252C200%26t%3D1719739329&xid=2589916)
Segundo a Polícia Federal, a comunidade religiosa existe desde 1997. “No início, supostamente havia uma espécie de ‘regra igualitária’, em que o resultado do trabalho de todos seria dividido entre todos os participantes da comunidade”.
Entretanto, segundo a PF, com o tempo, os líderes da comunidade começaram explorar o trabalho de todos os demais participantes.
Os órgãos envolvidos na operação realizando o atendimento dos trabalhadores que se encontravam supostamente submetidos à redução a condição análoga à de escravo.
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