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Operação apura crime de peculato em Câmara de Vereadores

O esquema envolvia o cadastramento indevido de pessoas, sem que elas soubessem, como servidoras públicas da Câmara de Vereadores de Canaã dos Carajás

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Imagem ilustrativa da notícia Operação apura crime de peculato em Câmara de Vereadores camera As investigações policiais apuram indícios de esquema criminoso ocorrido nos anos de 2017 e 2018 | Divulgação

O uso de pessoas como laranjas em crimes de corrupção e desvios de recursos públicos tem se tornado bastante conhecidas em todo o Brasil. Uma situação é o laranja conhecer o esquema criminoso, e voluntariamente aceitar participar da situação.

Outras situações envolvem a pessoa ser coagida a aceitar ser laranja, por medo ou represália. E ainda há os que são laranjas e nem ao mesmo sabem do que está acontecendo, completamente inocentes em toda situação.

A Polícia Civil do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (Decor), deflagrou, nesta quarta-feira (5), a Operação “Espectro”, para o cumprimento de mandados de busca e apreensão no município de Canaã dos Carajás, sudeste do Pará.

As investigações policiais apuram indícios de esquema criminoso ocorrido nos anos de 2017 e 2018. O esquema envolvia o cadastramento indevido de pessoas, sem que elas soubessem, como servidoras públicas da Câmara de Vereadores de Canaã dos Carajás. O pagamento era realizado em nomes dos "funcionários fantasmas", com repasse do benefício para terceiros, configurando, assim, crime de peculato.

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Uma das vítimas, trabalhadora rural, teve seu Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é conferido a pessoas idosas em situação de impossibilidade de participar de forma plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas, bloqueado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em razão do suposto recebimento de salários no valor de R$ 7 mil mensais, pago pela Câmara dos Vereadores.

O pagamento era realizado em nomes dos "funcionários fantasmas", com repasse do benefício para terceiros, configurando, assim, crime de peculato
📷 O pagamento era realizado em nomes dos "funcionários fantasmas", com repasse do benefício para terceiros, configurando, assim, crime de peculato |Divulgação

No momento da busca na residência de um dos suspeitos, a equipe policial encontrou 12 munições de arma de fogo, do tipo pistola, sem a devida autorização para a posse, motivo pelo qual o suspeito foi conduzido à Delegacia para lavratura de prisão em flagrante pela posse ilegal da munição.

As investigações prosseguem com o objetivo de levantar outras informações e identificar os envolvidos no esquema.

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