![Operação ocorre nas cidades de Tucuruí e Baião Imagem ilustrativa da notícia PF prende cinco pessoas no Pará por trabalho escravo](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/720000/1200x0/pf-ok_00729664_0_-t.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F720000%2Fpf-ok_00729664_0_.jpg%3Fxid%3D1826888&xid=1826888)
Em uma ação conjunta com MPF, MPT, Ministério do Trabalho, PRF e outros órgãos, a Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (30), a "Operação São Lucas", visando combater a submissão de trabalhadores à condição análoga à de escravo, com o cumprimento de prisão, no município de Tucuruí e Baião, situadas na região sudeste e nordeste paraense.
Ao todo cinco pessoas foram presas, sendo duas prisões preventivas e três temporárias, além de que quatro mandados de busca e apreensão também foram cumpridos.
![Dinheiro apreendido durante a operação](https://cdn.dol.com.br/img/inline/720000/767x0/trabalho-escravo-ok_00729664_0_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F720000%2Ftrabalho-escravo-ok_00729664_0_.jpg%3Fxid%3D1826892%26resize%3D380%252C200%26t%3D1720084707&xid=1826892)
A Polícia Federal recebeu informações que pessoas estariam sendo submetidas a trabalhos degradantes, sem condições de higiene, direitos trabalhistas e alojamento adequado, sendo investigados crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, bem como a ocorrência de crimes de torturas, nos locais alvo da operação.
De acordo com a assessoria de comunicação da PF, os mandados de busca foram cumpridos em uma "comunidade que se denomina religiosa e existe desde 1997".
"No início, supostamente havia uma espécie de 'regra igualitária' em que o resultado do trabalho de todos seria dividido entre todos os participantes da comunidade. Porém, com o tempo, os líderes da comunidade começaram a explorar o trabalho de todos os demais participantes", informou a PF.
![Não há informações da quantidade de materiais apreendidos, pessoas resgatadas e da localidade onde a comunidade religiosa fica situada](https://cdn.dol.com.br/img/inline/720000/767x0/trabalho-escravo-ok-1_00729664_1_.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2Finline%2F720000%2Ftrabalho-escravo-ok-1_00729664_1_.jpg%3Fxid%3D1826893%26resize%3D380%252C200%26t%3D1720084708&xid=1826893)
Não há informações da quantidade de materiais apreendidos, pessoas resgatadas e da localidade onde a comunidade religiosa fica situada, a operação e as investigações seguem em andamento.
Os investigados poderão responder por crimes de reduzir alguém a condição análoga à escravidão (art. 149; do CPB) e de tráfico de pessoas (art. 149-A, II; do CPB), dentre outros, podendo a pena ultrapassar 16 anos. (Com informações Neto Alves)
Comentar