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FEMINICÍDIO

Mulher morre após ter o corpo incendiado por ex-marido  

Inconformado com a separação, o homem teria jogado combustível sobre a mulher e ateado fogo

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Imagem ilustrativa da notícia Mulher morre após ter o corpo incendiado por ex-marido   camera Luciany Morais da Silva, de 38 anos, vítima de feminicídio | Reprodução

Terminar um relacionamento nunca é fácil, seja casamento, namoro, noivado e outras relações. As dificuldades do rompimento envolvem a aceitação do outro, sentimento de rejeição, entre outras coisas que dependem de cada pessoa.

Um dos grandes problemas é quando um dos lados não aceita, gerando a obsessão, sentimento de transtorno, derivado da ansiedade e compulsão.

Uma mulher teve o corpo incendiado na noite do último domingo (7), na comunidade Piriá, a pouco mais de 40 quilômetros de Paragominas, sudeste paraense.

O ex companheiro de Luciany Morais da Silva, de 38 anos, teria jogado combustível sobre a mulher e ateado fogo. A vítima ainda chegou a ser socorrida, mas não resistiu e faleceu em decorrência da queimadura.

Após o crime, José Edvan Bento da Silva fugiu do local. Buscas estão sendo realizadas para tentar localizar o criminoso. O delegado Miranda Neto, da 13ª Seccional Urbana de Polícia Civil em Paragominas, deu início às buscas pelo foragido.

Mulher morre após ter o corpo incendiado por ex-marido  
📷 |Alessandra Gonçalves

OAB EMITE NOTA

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), subseção Paragominas, emitiu nesta segunda-feira (8) uma nota em que se solidariza com a família da mulher que morreu após ter o corpo incendiado pelo ex companheiro.

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A nota assinada pela presidente da subseção, Ângela Cassini, traz o seguinte texto: “A Ordem dos Advogados do Brasil do Estado do Pará – Subseção de Paragominas, por sua Presidente que subscreve a presente, vem por meio desta, prestar solidariedade à família da jovem Luciany Morais da Silva, que teve sua vida ceifada, na comunidade rural do Piriá, vítima de feminicídio.

Infelizmente, a violência contra a mulher tem tomado os noticiários brasileiros e, de igual modo, destruído inúmeros lares por todo o país.

Consternada com o triste e trágico fim dado à vida de mais uma mulher, a OAB/Subseção de Paragominas, protesta pela rigorosa apuração de todas as circunstâncias que envolvem a morte de Luciany Morais da Silva, e acredita que as autoridades promovam rigorosamente a responsabilização do autor desta barbárie.

A OAB/Subseção de Paragominas, reafirma a sua luta pelo respeito e valorização da mulher, e que a violência de gênero seja erradicada da nossa sociedade, seja mediante políticas públicas de conscientização, seja pela rigorosa punição dos infratores que resistem em se curvar diante dos mandamentos constitucionais que garantem tratamento igualitário e digno a todo e qualquer ser humano”.

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