
O irmão de um professor de canto chamado Hallan Richard Morais, entregou às autoridades policiais um HD externo onde ele armazenava imagens onde suas alunas ingerem o suposto “chá” contendo sêmen. Hallan, que foi preso na última sexta-feira (25), oferecia o líquido às alunas sob o pretexto de ajudaria a melhorar a saúde das cordas vocais, de acordo com as informações obtidas pela Polícia Civil.
Além das imagens das vítimas ingerindo o “chá”, foram encontrados conteúdos de cunho pornográfico com mulheres e crianças em Luzimagues, distrito de Porto Nacional localizado no estado do Tocantins, onde o home reside com sua família.
Hallan foi submetido à audiência de custódia no último fim de semana, onde teve sua prisão em flagrante convertida para preventiva.
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Dados encontrados
A unidade de armazenamento contendo os arquivos foram entregues na Central de Atendimento à Mulher, localizada em Palmas no último sábado (26). Além disso, outros vídeos também foram encontrados, onde o professor aparece se masturbando enquanto filma crianças em um lote, assim como imagens de mulheres e vários locais do distrito onde reside.
De acordo com as informações fornecidas pela polícia, o irmão do suspeito encontrou o HD no quarto de Hallan e informou a existência de pastas com conteúdos ilícitos. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia do Distrito de Luzimangues.
Nota de repúdio
No último domingo (27), família de Hallan publicou uma nota repudiando suas ações.
“Em razão da prisão de Hallan Richard, ocorrida em 25/04/2025, seus familiares manifestam publicamente seu total repúdio a toda e qualquer conduta ilícita a ele imputada e confiam no Poder Judiciário para que, comprovada a autoria e materialidade dos fatos, haja a devida responsabilização”, diz um trecho da nota, postada nas redes sociais.
O professor foi autuado pelas autoridades sob a acusação da prática de violação sexual mediante fraude. De acordo com as vítimas, o professor de canto teria lhes oferecido um líquido que, segundo ele, tratava-se de um “chá” que ajudaria a melhorar a saúde da garganta e o desempenho das cordas vocais. No entanto, uma das alunas percebeu do que se tratava o líquido e decidiu acionar a polícia.

“Ante a gravidade e reprovabilidade, bem como a repercussão do caso, a família atravessa um momento de grande sofrimento e se solidariza com as possíveis vítimas e seus familiares, com votos para que a justiça seja feita”, declarou a família do suspeito, concluindo a nota de repúdio divulgada nas redes sociais.
Recursos de apoio
Vítimas de violência sexual podem buscar apoio em delegacias especializadas, serviços de saúde pública e centros de atendimento à mulher. Em casos de emergência, o número 180 (Central de Atendimento à Mulher) oferece orientação e encaminhamento. Além disso, existem serviços como o Disque 100, que recebe denúncias de violações de direitos humanos, e a rede de hospitais e unidades de saúde que prestam atendimento médico e psicológico especializado.
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