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INFÂNCIA SEM TELA

Espetáculo em Marabá emociona público com a Turma do Chaves

Promovido pelo Centro Cultural Marcelo Morhy e a Companhia de Artes da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), o evento reuniu mais de 200 alunos em uma série de apresentações de dança e teatro

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Imagem ilustrativa da notícia Espetáculo em Marabá emociona público com a Turma do Chaves camera Apresentação da Turma do Chaves foi um dos destaques do evento que salientou a importância da infância sem tela | Reprodução

Um retorno nostálgico às décadas de 80 e 90, período em que a infância era pautada por brincadeiras de rua, páginas de livros e, claro, a televisão. Foi com essa proposta que o espetáculo "Encantos da Infância" lotou o Teatro Eduardo Abdelnor, na Folha 16, na noite da última terça-feira (8), em celebração ao Dia das Crianças.

Promovido pelo Centro Cultural Marcelo Morhy e a Companhia de Artes da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), o evento reuniu mais de 200 alunos em uma série de apresentações de dança e teatro que resgataram personagens icônicos.

Chaves e a Rainha dos Baixinhos dominam o palco

O grande destaque da noite, que arrancou aplausos e canções da plateia, foi a homenagem a fenômenos televisivos que marcaram gerações no Brasil. A turma do Chaves, um sucesso inesgotável desde os anos 80, ganhou vida no palco, levando os espectadores diretamente à Vila. Outro momento de pura nostalgia foi o tributo à Xuxa, a "Rainha dos Baixinhos", com a aluna de teatro Caroline Dalmoro, de 30 anos, assumindo o papel da apresentadora.

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"Para mim, que acompanhei os programas, foi muito especial. Eu amava me imaginar sendo uma paquita da Xuxa, assim como muitas crianças da época. É importante mostrar às crianças de hoje o quanto era divertido e icônico para a nossa geração", emocionou-se Caroline Dalmoro.

As apresentações, fruto de uma pesquisa sobre a produção televisiva infantil das décadas passadas, foram organizadas pelos 150 alunos do curso de teatro. "Eles mesmos escolheram seus personagens e a gente criou um espetáculo que se chama 'De Volta à Inocência'. Marabá está sedenta de momentos assim, onde a gente fomenta a arte e a cultura", ressaltou Valdsom Braga, professor e diretor da escola de teatro do Centro.

"A criança é um presente, uma dádiva"

Além das performances, o evento celebrou a criatividade desplugada em uma exposição de artes com o tema “Infância sem tela”. A mostra reuniu 35 desenhos de alunos do 4º ano das escolas públicas Walquise Viana e Odílio Maia, que usaram apenas a imaginação, longe das tecnologias. O professor Robervaldo Gomes, responsável pelas turmas, celebrou o incentivo à expressão artística fora do ambiente escolar.

Personagens do imaginário infantil e da cultura pop fizeram parte do evento
📷 Personagens do imaginário infantil e da cultura pop fizeram parte do evento |Reprodução

"Nós prezamos muito pela inocência das nossas crianças, pela ludicidade. Esse espetáculo é recheado de boas apresentações, além da exposição de artes em telas, onde muitos participantes são crianças, comemorando o dia delas", destacou Thaís Cariello, Presidente da FCCM, enfatizando que "a criança é um presente, uma dádiva".

A coordenadora do Centro Cultural Marcelo Morhy, Cidinha Lopes, reforçou a importância de incentivar o lúdico em um mundo dominado por dispositivos móveis: "Essa volta ao tempo é um momento não só da criança, mas também do adulto. A gente observa que hoje nós necessitamos de brincar, esquecer um pouco as telas do celular, olhar no olho do coleguinha e usar a imaginação, que é o que está faltando muito nos dias de hoje."

Professor Girafales e Dona Florinda em momento cultural e infantil. Alusão ao Dia das Crianças celebrado neste dia 12 de outubro.
📷 Professor Girafales e Dona Florinda em momento cultural e infantil. Alusão ao Dia das Crianças celebrado neste dia 12 de outubro. |Reprodução

O Teatro Eduardo Abdelnor também recebeu a primeira apresentação ao vivo das 30 alunas do curso de balé, além de contação de histórias, números com o Homem-Aranha e o Sítio do Picapau Amarelo, representado pela pequena Cecília Tavares, de 8 anos, no papel da boneca Emília. O evento foi encerrado com a certeza de que a arte e a cultura são ferramentas essenciais para resgatar a inocência e a alegria da infância.

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