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COMPORTAMENTO E RELACIONAMENTO

Quando o amor vira obsessão: conheça os sinais de alerta

Controle, ciúmes e vigilância constante são indícios de relações que ameaçam o bem-estar.

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Imagem ilustrativa da notícia Quando o amor vira obsessão: conheça os sinais de alerta camera Relacionamentos abusivos podem ter consequências devastadoras para a saúde mental e emocional das pessoas envolvidas. | Reprodução

O amor é frequentemente idealizado como um sentimento puro e incondicional, mas nem sempre é assim. Em muitos casos, o que começa como uma paixão intensa pode rapidamente se transformar em um relacionamento obsessivo e possessivo. Essa transição pode ser sutil, mas os sinais estão lá, muitas vezes disfarçados de cuidado e atenção. A psicóloga Adriana Schiavone destaca que a exigência por atenção constante, o controle excessivo e os ciúmes são alguns dos principais indicadores de que algo não está certo em um relacionamento.

A importância de reconhecer esses sinais não pode ser subestimada. Relacionamentos abusivos podem ter consequências devastadoras para a saúde mental e emocional das pessoas envolvidas. Portanto, entender como identificar um amor obsessivo é fundamental para proteger a si mesmo e aos outros. Neste artigo, vamos explorar os principais sinais de alerta que indicam um amor possessivo, as razões por trás desse comportamento e as maneiras de lidar com essa situação.

Sinais de um amor obsessivo

Um dos primeiros sinais de que você pode estar em um relacionamento obsessivo é a necessidade constante do parceiro de saber onde você está e com quem está. Isso pode começar com perguntas aparentemente inocentes, mas rapidamente evolui para uma vigilância excessiva sobre suas atividades diárias. Por exemplo, se seu parceiro responde todas as suas mensagens imediatamente e fica irritado quando você precisa de tempo sozinha, isso deve acender um sinal vermelho.

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Além disso, a tentativa de ocupar todos os espaços da vida do outro é uma característica marcante desse tipo de relacionamento. Quando o parceiro tenta controlar cada aspecto da sua vida social ou profissional, isso indica uma falta de respeito pela sua individualidade. A psicóloga Adriana Schiavone explica que "quando alguém exige respostas imediatas, se ofende com qualquer pedido de espaço e começa a monitorar redes sociais, é hora de ligar o alerta".

A confusão entre controle e afeto

Um aspecto cultural que contribui para a normalização do comportamento possessivo é a ideia equivocada de que ciúmes são sinônimo de amor. Muitas pessoas crescem ouvindo frases como "é porque ele gosta de você", o que reforça a crença errônea de que o ciúme excessivo é uma prova do afeto do parceiro. No entanto, essa visão distorcida ignora o fato de que o ciúme extremo geralmente nasce da insegurança.

"Culturalmente, o ciúme ainda é visto como prova de amor", afirma Adriana.

É crucial entender que o verdadeiro amor deve promover liberdade e respeito mútuo, não controle ou possessividade.
📷 É crucial entender que o verdadeiro amor deve promover liberdade e respeito mútuo, não controle ou possessividade. |Reprodução

Essa confusão entre controle e carinho pode levar as vítimas a tolerar comportamentos abusivos por muito mais tempo do que deveriam. É crucial entender que o verdadeiro amor deve promover liberdade e respeito mútuo, não controle ou possessividade.

Como lidar com relacionamentos obsessivos

Se você identificou alguns desses sinais em seu relacionamento ou na vida de alguém próximo, é importante saber como agir. O primeiro passo é buscar apoio emocional. Conversar com amigos ou familiares sobre suas preocupações pode ajudar a esclarecer seus sentimentos e oferecer diferentes perspectivas sobre a situação.

Outra estratégia eficaz é estabelecer limites claros com seu parceiro. Isso significa comunicar abertamente quais comportamentos são inaceitáveis e quais são suas necessidades emocionais dentro do relacionamento. Se seu parceiro não respeitar esses limites, isso pode ser um sinal claro de que o relacionamento não é saudável.

A importância da terapia

A terapia também pode ser uma ferramenta valiosa para lidar com relacionamentos obsessivos. Um profissional qualificado pode ajudar tanto a vítima quanto o agressor a entender as dinâmicas do relacionamento e trabalhar em questões subjacentes como insegurança ou baixa autoestima. Além disso, a terapia oferece um espaço seguro para discutir sentimentos complexos sem julgamento.

"A terapia pode ajudar a identificar padrões prejudiciais no relacionamento", sugere Adriana.

Reconhecendo quando é hora de sair

Sair de um relacionamento obsessivo nem sempre é fácil, especialmente se houver sentimentos profundos envolvidos. No entanto, reconhecer quando é hora de terminar é essencial para preservar sua saúde mental e emocional. Se você se sente constantemente ansioso ou teme pela sua segurança devido ao comportamento do seu parceiro, essa é uma indicação clara de que você deve considerar seriamente deixar essa relação.

Muitas vezes, as vítimas podem sentir-se culpadas por pensar em terminar um relacionamento em que investiram tempo e emoções. Contudo, lembre-se: sua saúde mental deve ser sempre prioridade. Buscar ajuda profissional durante esse processo pode facilitar essa transição difícil.

Apoio após o término

Após sair de um relacionamento abusivo ou obsessivo, é comum sentir uma mistura complexa de emoções — desde alívio até tristeza profunda. O apoio contínuo através da terapia ou grupos comunitários pode ser crucial nesse período pós-término para ajudar na recuperação emocional e na reconstrução da autoestima.

Identificar um amor obsessivo e possessivo requer atenção aos detalhes sutis nas interações diárias entre parceiros. Reconhecer os sinais precoces pode fazer toda a diferença na proteção da sua saúde emocional e física. Ao compreender as dinâmicas desse tipo de relacionamento e buscar apoio adequado quando necessário, você poderá tomar decisões mais saudáveis sobre seus relacionamentos futuros.

Fonte: Metrópoles

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