
Para os humanos, o gesto pode parecer constrangedor, mas para os cães é apenas uma forma de saudação. Graças ao faro extremamente apurado — cerca de 300 milhões de receptores olfativos, contra apenas seis milhões dos humanos —, os cachorros usam o olfato como principal meio de explorar o mundo ao seu redor.
Muito além do faro:
Nosso olfato foi sendo deixado de lado com a evolução da sociedade e o uso de perfumes, sabonetes e produtos de higiene. Já os cães continuam fiéis aos seus narizes. Em áreas como virilha e região perianal, temos glândulas chamadas apócrinas, que produzem secreções com feromônios — sinais químicos naturais usados para indicar maturidade sexual, humor e identidade.
“Olá, companheiro!”
Ao se aproximar e cheirar essas regiões, o cachorro está apenas tentando identificar a pessoa. Esse comportamento vale tanto para humanos quanto para outros animais. É como se dissesse: “Olá, bom te ver!” A reação pode ser mais intensa com mulheres, já que os cães são capazes de perceber variações hormonais, como menstruação, ovulação e até amamentação.
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Mais que um hábito, uma função protetora
Além de ser um cumprimento, o ato de cheirar também ajuda o cão a entender o estado emocional e físico da pessoa. Isso reforça o papel do animal como guardião atento da família, sempre monitorando quem se aproxima.
Apesar de inusitado, esse comportamento é natural e não deve ser reprimido de forma agressiva. Afinal, para os cães, é só mais um jeito — instintivo e eficiente — de se comunicar.
Fonte: Metrópoles
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