
Na manhã deste sábado (23), as ruas de Redenção, no sul do Pará, foram tomadas por uma grande mobilização organizada a fim de chamar a atenção para a proteção de crianças e adolescentes.
Organizado pela Igreja Adventista do 7º Dia, adultos, jovens, adolescentes e crianças da congregação participaram ativamente do Projeto “Quebrando o Silêncio”, uma iniciativa que busca conscientizar a sociedade sobre a importância da proteção à infância, à adolescência e também à integridade da família.
Com cartazes, panfletos e revista com mensagens de incentivo ao cuidado, os participantes chamaram a atenção da população para temas sensíveis que afetam diretamente a vida de crianças e adolescentes.
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Entre os pontos mais destacados estava a necessidade de orientar os jovens sobre o uso seguro das redes sociais e plataformas digitais, espaço onde estão expostos diariamente a conteúdos nocivos e a interações que podem trazer riscos, que ganhou notoriedade nacional com a adultização de crianças na internet, exposta pelo influenciador Felca.

De acordo com o pastor Rodrigo Garcez, o objetivo da campanha é alertar para os perigos da violência física, psicológica e sexual, reforçando ainda a importância do diálogo constante entre pais, responsáveis e educadores. “Vivemos em uma era digital em que crianças e adolescentes têm acesso muito rápido às informações, mas é fundamental que a sociedade esteja atenta ao que eles consomem e compartilham. Precisamos cuidar do presente para garantir um futuro mais seguro”, destacou o pastor.
MARCHA ANUAL
O “Quebrando o Silêncio” é realizado anualmente em diversas cidades do Brasil e da América do Sul, alcançando milhares de pessoas. Criada em 2002, a campanha tornou-se uma das principais ações sociais da Igreja Adventista do Sétimo Dia, abordando não apenas a violência contra crianças e adolescentes, mas também contra mulheres, idosos e grupos vulneráveis da sociedade.

Em Redenção, a iniciativa contou com o apoio do Clube de Desbravadores, da Escola Adventista, jovens, membros e simpatizantes da Igreja Adventista, e buscou não apenas distribuir materiais informativos, mas também abrir espaço para reflexão sobre como cada cidadão pode contribuir para construir uma sociedade mais justa e segura.
Com forte apelo educativo, o evento reforçou que a proteção da infância e da juventude deve ser uma responsabilidade coletiva, envolvendo famílias, escolas, comunidades religiosas e o poder público.
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